Quase todas as pessoas com familiares ou conhecidos acometidos pelo câncer de intestino, e outras variações da patologia, surgem com essa pergunta: quais as chances de cura do câncer de intestino?
Em primeiro lugar, é normal ter esse questionamento, afinal o câncer de intestino é uma doença silenciosa e possui diversos fatores de risco para o seu desenvolvimento. E diante da dor que é acompanhar esse processo de diagnóstico e tratamento, procuramos respostas as quais possam nos dar um direcionamento em nossas ações.
Pensando nisso, elaborei esse artigo explicando não somente estágio a estágio, quais as chances de cura do câncer de intestino, bem como suas principais formas de diagnóstico, fatores de risco e prevenções. Siga lendo para saber mais:
Tratamento para o câncer de intestino
Confirmado o diagnóstico do câncer de intestino, a doença será classificada dentro de uma tabela com quatro estágios diferentes, representando o estado da doença naquele momento, e consequentemente, qual a abordagem mais adequada para tratar o câncer de intestino. Confira:
- Estágio 1: o câncer de intestino está confinado à mucosa que é a parte mais interna no intestino. Nessa fase, as chances de cura são altas e a indicação de tratamento é cirurgia, com chances de cura de quase 100%.
- Estágio 2: o câncer de intestino nesse estágio pode estar confinado às membranas que revestem o cólon ou o reto, ou invadem os órgãos vizinhos. O tratamento dessa fase inclui a combinação de cirurgia e quimioterapia. As chances de cura são de 90%.
- Estágio 3: nessa fase, o câncer de intestino já afeta os linfonodos, ou gânglios linfáticos, estruturas mais profundas no nosso organismo. O tratamento para essa fase inclui cirurgia e quimioterapia. Apresenta 85% de chance de cura.
- Estágio 4: estágio mais avançado do câncer de intestino. Aqui, a doença está em metástase pelos órgãos distantes, como pulmão, fígado ou ossos. São indicadas cirurgias das metástases e quimioterapia. Nessa fase, 20-30% dos pacientes se curam.
Prevenções ao câncer de intestino e fatores de risco
Com ou sem a presença de sintomas do câncer de intestino, é essencial realizar um acompanhamento médico regular com um profissional de saúde.
Para as pessoas acima de 50 anos, independente do sexo, são recomendados exames preventivos anuais para esse tipo de doença. Entre os fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de intestino, estão:
- Idade superior aos 50 anos;
- Excesso de peso corporal pode promover o surgimento de câncer de intestino;
- Alimentação não saudável, pobre em vegetais, frutas e fibras favorece o câncer de intestino;
- O câncer de intestino tem relação com o consumo excessivo de carne vermelha;
- Histórico familiar de câncer de intestino;
- Nas mulheres, histórico familiar ou pessoal de câncer de ovário, além de útero ou de mamas também pode levar ao câncer de intestino;
- Tabagismo tem grande relação ao desenvolvimento de câncer de intestino;
- Consumo exagerado de bebida alcoólica pode causar o desenvolvimento de câncer de intestino;
- Doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn contribuem para o surgimento de câncer de intestino;
- Doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar, são fatores de risco para o câncer de intestino;
- Exposição à radiação ionizante também pode favorecer o câncer de intestino.
Junto à prevenção clínica, por meio de exames regulares e tratamentos clínicos, existem algumas ações diárias, mudanças de hábitos e outras atitudes que auxiliam no fortalecimento das suas defesas, ajudando a se prevenir contra o câncer de intestino.
Exemplos de atitudes que ajudam na prevenção:
- Dieta rica em fibras: fibras dos cereais e vegetais ajudam o trânsito intestinal e agridem menos as mucosas do intestino.
- Atividade física regular: exercícios físicos diminuem a resistência à insulina e liberam endorfina, hormônio que fortalece o sistema imunológico.
- Dieta com variedade de frutas e vegetais: quanto mais frutas e verduras existirem na dieta, maior a ingesta de fibras, menor a chance de consumo de gorduras e carnes processadas, que aumentam o risco do câncer colorretal.
- Manter níveis de vitamina D adequados: a vitamina D diminui as inflamações do corpo e pode ajudar na prevenção contra o câncer de intestino.
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